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sábado, 1 de março de 2025

[400] Joaquim Urbano da Veiga, um farmacêutico prestigiado, mas algo esquecido em Vila Viçosa e que é preciso "ressuscitar"

Joaquim Urbano da Veiga (Vila Viçosa, 1836-1915) 

Dirigente associativo do sector farmacêutico. Natural de Vila Viçosa. Admitido em 1853 como praticante na farmácia Azevedo & Irmão, em Lisboa, de que viria em 1884 a  tornar-se  sócio,  obteve  em  1857  o  diploma  de  farmacêutico  de  1.ª  classe,  na  Escola  Médico-Cirúrgica de Lisboa. Seguiu a carreira militar na Armada, onde atingiu o posto de capitão-tenente. Ingressou em 1862 no  hospital  do  ramo,  na  qualidade  de  farmacêutico,  e  viria  a  chefiar  o  Serviço  Farmacêutico  Naval. Secretário e, entre 1875 e 1880, presidente da Sociedade Farmacêutica Lusitana, integrou todas as comissões do organismo, de que seria membro benemérito. Fez ainda parte da Comissão de Redacção  da  Farmacopeia  Portuguesa  (1876)  e  da  comissão  que,  em  1903,  procedeu  à  revisão  do documento.Autor  do “Formulario Officinal  e  Magistral”,  conhecido  como  “Formulário  Veiga”  (1868), publicou vários pareceres e artigos científicos no Jornal da Sociedade Farmacêutica Lusitana. Foi  sócio   correspondente   da  Academia   Real   das   Ciências   de   Lisboa,   do   Colégio   dos   Farmacêuticos de Madrid, do Instituto Médico Valenciano e, entre  outras,  da  Sociedade  Real  de  Farmácia  de  Bruxelas,  além  de  sócio  honorário  da  Sociedade  de  Artistas  de  Coimbra  e  da  Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa. Foi agraciado com a Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e com a Ordem de Avis.

Fonte:   “Grande   Enciclopédia   Portuguesa   e   Brasileira”,   Lisboa-Rio   de   Janeiro,  Editorial Enciclopédia, Ldª, 1936-1960, vol. XXXIV, p. 431.

segunda-feira, 10 de julho de 2023

[0391] Quotas dos associados dos Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa (ver os dois posts anteriores)

A imagem refere-se ao pagamento da quota de sócio dos Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa de Abril de 1944 do Sr. José da Trindade Martins. Curiosamente, esta é assinada por "ARosário" que não é mais que o sr. Abílio do Rosário que conhecemos e foi secretário da Câmara Municipal de Vila Viçosa e também da Câmara Municipal de Almada no mandato do presidente Serafim de Jesus Silveira Jr. (1969-1974). Este era calipolense e foi o penúltimo presidente da CMA antes do 25 de Abril - o último, por um breve mês, foi Manuel Rosado Caldeira Pais. O Sr. Abílio do Rosário está sepultado no cemitério de Vila Viçosa.

Imagem oferecida ao AVV pelo nosso amigo e patrício calipolense José Manuel Martins


[0390] Uma das rifas divulgadas no post anterior (ver também o post seguinte)

Imagem oferecida ao AVV pelo nosso amigo e patrício calipolense José Manuel Martins

[0389] Rifas a favor dos Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa (ver os dois posts seguintes)

Era 11 de Outubro de 1945, o comerciante e industrial de restauração Sr. José da Trindade Martins recebia rifas que entretanto pagou, para ajuda à compra de material da corporação de Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa.

Imagem oferecida ao AVV pelo nosso amigo e patrício calipolense José Manuel Martins

[0388] Uma pagela para ajudar nas despesas do Seminário Maior de Évora e do Seminário Menor de Vila Viçosa

[0387] Uma vista de Vila Viçosa

A vila é-nos mostrada vendo-se a dita apontando-nos a porta de Estremoz da cerca medieval que orla a fortaleza artilheira renascentista, a igreja de N.ª Sr.ª da Conceição e outras costruções. Cá fora (obviamente), a vila extra-muros. Trata-se de uma imagem feita pelo marmorista e fotógrafo calipolense Bonfilho Faria (cerca dos anos 40 do século XX). O postal ilustrado foi executado na gráfica da Bertrand (Irmãos) Lda., por encomenda da Comissão de Iniciativa e Turismo de Vila Viçosa. Uma muito boa iniciativa!

quinta-feira, 8 de junho de 2023

[0386] Livrete de matrícula e registo de bicicleta, passada pela Câmara Municipal de Vila Viçosa em Dezembro de 1993

[0385] Pagela da "Gravura", Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses, alusiva ao pintor e escultor Espiga Pinto, aos 25 anos

[0384] Uma crítica positiva, acerca do tenor calipolense José Rosa, a 7 de Junho de 1930

[0383] Notícia de 30 de Maio de 1930, dando conta da participação do tenor José Rosa na "Tosca" de Giacomo Puccini, no Orfeon do Porto

[0382] Notícia de 4 de Maio de 1930, dando conta da participação do tenor José Rosa em "Manon" de Jules Massenet, no Coliseu de Lisboa

[0381] Bilhetes de entradas em instituições de Vila Viçosa

Já aqui mostrámos dois destes bilhetes. Como entretanto descobrimos outros, seguem agora todos juntos, com seus avanços, em termos de preço e retrocesso nas benfeitorias... Sem datas, infelizmente.

Nesta altura, a Santa Casa da Misericórdia levava 30 centavos por visita a doentes internados no hoje defunto e para sempre saudoso hospital.

A entrada no Paço Ducal custava aqui a quantia de dois escudos e vinte centavos.

Nesta altura, a Fundação da Casa de Bragança já tinha aumentado 30 centavos ao preço dos bilhetes para visitas ao Paço, mas simpaticamente reservava 20% deste montante para ajuda à Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa.

E o mesmo fez com os 3$00, entretanto aumentados para 5$00 das entradas na fortaleza artilheira (dito "castelo"). Nos bilhetes, foi a dada altura escondido o montante anterior de 3$00 e a frase da doação dos 20% à Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa.

10$00 era agora o preço do palaciano bilhete, com 25567 vendas até este que aqui reproduzimos.

domingo, 16 de abril de 2023

[0379] Contrabandistas de Vila Viçosa, caçados no Alandroal (Junho.1924)


[0378] Exéquias em Vila Viçosa pelos duques de Bragança (Novembro.1955)

[0377] Trecho exuberante de vegetação no interior da cerca medieval, junto à fortaleza artilheira renascentista


[0376] Vila Viçosa em boa companhia

A notícia é do jornal "A Comarca de Arganil" e fala de relógios de torre e de relógios eléctricos, sendo que um dos produzidos pela lisboeta Casa Romero era de Vila Viçosa. Sem certeza absoluta, é possível que se trate do relógio da igreja de S. João Evangelista (vulgo de São Bartolomeu ou Colégio), ali posto pela Câmara Municipal em 1922.


Foto Joaquim Saial

[0375] Dedicatória e autógrafo do Dr. António Luís Gomes, Presidente do Conselho Administrativo da Fundação da Casa de Bragança.

A dedicatória era redigida por um funcionário da secretaria e apenas o autógrafo era de ALG. Conhecemos vários exemplares assim, um dos quais está na nossa posse.