BONFILHO AUGUSTO FARIA (47) – 1.º cabo de Infantaria 11 – solteiro – S. Bartolomeu
Pai – Bartolomeu Augusto Faria
Mãe – Maria da Purificação Banha (48)
Prisioneiro – 09.04.1918 / ? (49)
12.10.1917 – Punido com 8 dias de detenção (pelo comandante do Batalhão), alterando para 6 dias de prisão disciplinar (pelo comandante da Brigada), por se apresentar 30 minutos mais tarde à instrução da sua especialidade.
(47) Bonfilho (nome por vezes noutros documentos grafado como "Bomfilho"). Partira para França em 25.06.1917 e desembarcou em Lisboa a 18.01.1919. Foi escultor-canteiro (Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Setúbal, por exemplo) e fotógrafo de alguma projecção. A "Revista Portuguesa", de Vila Viçosa, no seu número inicial (Janeiro.1928) ostenta na primeira página um anúncio da Sociedade de Mármores de Vila Viçosa, Lda. (exploração de pedreiras, serração e oficina – os primeiros prémios nas Exposições Industriais de Estremoz de 1926 e 1927, onde Bomfilho (sic) Faria surge na qualidade de director técnico de canteiro-escultor. A "Gazeta dos Caminhos de Ferro" de 01.10.1964, apresenta em termos muito elogiosos na página 13 uma reportagem sobre a exposição de Bonfilho (sic) Faria no Palácio Foz, Lisboa, intitulada "Monografia Fotográfica de Vila Viçosa, a Vila Museu", conjunto de 448 fotografias sobre a terra ducal.
(48) Grafia incerta do apelido.
(49) Soube-se, através da
Comissão de Prisioneiros de Guerra, que fora feito prisioneiro e estava
internado no campo de Friedrichsfeld (sobretudo para praças, nas proximidades
da vila de Wesel, junto à fronteira com a Holanda). Desconhecemos quando foi
libertado. Embarcou na Holanda no navio britânico "North West Miller"
em 12.01.1919 e que desembarcou em Lisboa a 18 do mesmo mês.
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