O saudoso Café-Restaurante Framar deu cartas em Vila Viçosa e até hoje nenhum do género o conseguiu superar em qualidade e iniciativas, nomeadamente as da sua gerência inicial. Veja-se, a título de exemplo, este convite de um longínquo 29 de Setembro, em que a banda convidada vinha nada mais, nada menos que do lisboeta Hotel Ritz. Enfim, não sabemos como estão as finanças dos calipolenses, mas quem tiver 50$00 pode ir acompanhado de uma dama (ou a dama acompanhada de um cavalheiro) ao Baile de Outono do Framar, abrilhantado por "Jacinto e os seus Gaúchos". Podem reservar mesa pelo telefone... 95, junto do senhor Trindade Martins.
terça-feira, 28 de setembro de 2021
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
[0183] Resultado das eleições de "ontem" em Vila Viçosa
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
[0181] Março de 1957: que ladrão mais mal amanhado!...
Aqui está um patrício nosso que mais valia ter-se ficado pela profissão de marceneiro que pela de "amigo do alheio", em Lisboa. A campanha falhou redondamente e lá passou ele o Carnaval de 1957 atrás das grades... Se estiver vivo, terá cerca de 84 anos.
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
[0180] O tenor calipolense José Rosa e Lília Brandão, em "O vira da Nazaré"
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
[0179] 15 anos depois, a colocação da verdadeira oferta do Brasil a Vila Viçosa (ver post anterior)
"Diário Popular" de 27.Janeiro.1955, pág. 11 – UMA COROA DE LOUROS OFERECIDA A VILA VIÇOSA PELO GOVERNO BRASILEIRO (a notícia tem foto da estátua equestre de D. João IV)
Vila Viçosa, 27 – Realizou-se nesta localidade, junto da estátua de D. João IV, uma modesta mas significativa cerimónia – o descerramento de uma coroa de louros, em bronze, oferecida pelo Governo brasileiro a Vila Viçosa em 1940 e que só agora foi colocada na base daquele monumento.
Ao acto, a que presidiu o senhor embaixador do Brasil, o eminente poeta Olegário Mariano, acompanhado dos adidos militar e naval à mesma Embaixada, assistiram também o senhor governador civil substituto, e representantes das câmaras municipais dos concelhos vizinhos, bem como as mais altas individualidades locais, delegados de várias instituições e muito povo.
Usaram da palavra Olegário Mariano, que na sua breve mas eloquente alocução exortou as figuras de calipolenses do passado ligados à história da grande nação irmã, como Martim Afonso de Sousa, Salvador de Brito Pereira, Freire de Andrade e outros, e, por último, o sr. presidente da Câmara Municipal deste concelho, que agradeceu a homenagem prestada pelo Brasil e as elogiosas referências do seu ilustre representante diplomático.
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Foto Joaquim Saial |
NOTAS NOSSAS:
Peça idêntica ou muito semelhante está aos pés da estátua de D. Afonso Henriques (esc. Soares dos Reis), em Guimarães.
O presidente da edilidade calipolense era nesta altura o Eng. Leopoldo Barreiros Portas (dirigiu a CMVV entre 1947 e 1958).
domingo, 19 de setembro de 2021
[0176] Jornais preservados em arquivos de calipolenses
Uma amiga nossa enviou-nos algumas imagens de jornais alusivas a Vila Viçosa, uma das quais aqui publicada recentemente. Uma das outras é esta que aqui vemos, datada de 7 de Dezembro de 1943, véspera da inauguração do monumento a D. João IV, de Francisco Franco (escultura) e Pardal Monteiro (pedestal). Daremos a devida importância a esta inauguração, daqui a algum tempo, na sequência das imagens de jornais que temos vindo a divulgar. Fica agora a foto do exemplar guardado no arquivo da nossa amiga e a página completa (e seu seguimento) que tínhamos no nosso.
sábado, 18 de setembro de 2021
[0173] Morreu hoje em Jarzé (zona de Angers, França) o professor José-Augusto França. Tinha 98 anos
[0171] Ainda Bonfilho Faria, num longo texto de nossa autoria sobre a participação de calipolenses na Grande Guerra, que há-de sair no próximo número da Revista de Cultura "Callipole" (ver post anterior)
BONFILHO AUGUSTO FARIA (47) – 1.º cabo de Infantaria 11 – solteiro – S. Bartolomeu
Pai – Bartolomeu Augusto Faria
Mãe – Maria da Purificação Banha (48)
Prisioneiro – 09.04.1918 / ? (49)
12.10.1917 – Punido com 8 dias de detenção (pelo comandante do Batalhão), alterando para 6 dias de prisão disciplinar (pelo comandante da Brigada), por se apresentar 30 minutos mais tarde à instrução da sua especialidade.
[0170] Monumento aos Mortos da Grande Guerra, Setúbal, fotografado em 15.9.2021
Única obra do género (conhecida) da autoria do canteiro-escultor Bonfilho Faria que por 1928 era director técnico da Sociedade de Mármores de Vila Viçosa, Lda., então com oficina no Campo da Restauração e escritório na Rua Miguel Bombarda ou Corredura (onde, por exemplo, também se situavam as lojas de José Francisco Santos (barbearia), Honório da Silva Nepomuceno (café) e de Manuel Fernandes Canhão (Mercearia Luzitania). Esta rua teria depois o nome de António de Oliveira Salazar e actualmente possui o de Florbela Espanca. O monumento foi inaugurado em 22 de Novembro de 1931, no mesmo dia do de Lisboa.
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
[0169] Dezembro.1981 - O "Há Tanta Ideia Perdida", órgão do Centro Cultural Popular Bento de Jesus Caraça
Na sequência de jornais que temos vindo a apresentar por ordem cronológica, voltamos um pouco atrás, para lembrarmos o órgão do Centro Cultural Popular Bento de Jesus Caraça (então instalado no Paço dos Bispos Deões, no Terreiro do Paço) que nos chegou ontem, através de mão amiga calipolense.
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
[0167] Uma visita de estudo a Vila Viçosa e Elvas, em 1957
História simples e curta: a 26 de Maio de 1957, os "Amigos de Lisboa" estiveram em Vila Viçosa, em visita de estudo. A 9 de Maio, foi-lhes distribuído um desdobrável (por sinal, temos um idêntico no nosso arquivo) e a 26 realizou-se a prevista passeata. O pessoal foi de autocarro, como seria de esperar naquela época, e a senha que mostramos é a da viatura n.º 4, lugar 7. Desconhecemos quem seria o "Amigo de Lisboa" que tinha estes dois exemplares, mas temos quase a certeza de que se divertiu e sobretudo aprendeu, durante a sua passagem pela velha Calipole (e por Elvas, claro).
[0166] Junho.1986 - N.º 7 do "Arauto da Padroeira", propriedade da Confraria de Nossa Senhora
terça-feira, 14 de setembro de 2021
domingo, 12 de setembro de 2021
[0164] Novembro.1984 - N.º 1 do "Arauto da Padroeira", propriedade da Confraria de Nossa Senhora
Desdobrável em seis páginas, com "altura" ligeiramente superior à das folhas A4, apresentava-se dirigido pelo Reitor do Santuário de N.ª Sr.ª da Conceição e propriedade da Confraria de Nossa Senhora, com administração na Rua Florbela Espanca, n.º 66, Vila Viçosa. Fotocomposição e impressão na Gráfica Eborense, no Largo das Portas de Moura, 25, Évora.
Dele retirámos uma imagem da presença do Papa João Paulo II acompanhado de D. Maurílio Gouveia em Vila Viçosa, a 14 de Maio de1982, e um texto assinado "J. A. A." que é o cónego José Augusto Alegria (nascido em Évora em 1917 e ali falecido em 2004), autor de longa obra publicada em livro, entre a qual um polémico trabalho sobre Florbela Espanca e o seu monumento de Évora. O cónego Alegria interessou-se pela história da música em Vila Viçosa, sendo dele uma "História da Capela e Colégio dos Santos Reis de Vila Viçosa", publicada pela Fundação Calouste Gulbenkian em 1983. Quanto ao tal conservatório de que ele fala...
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Imagem ligeiramente truncada |
[0163] Outubro.1984 - N.º 4 do "Boletim da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa"
O jornalinho (4 pp.) falava da inauguração do novo lar para idosos que custou quase 58 milhões de escudos (57.926.723$70), dos quais a Misericórdia de Vila Viçosa só pagou 4.581.133$70, sendo o restante suportado pelo Estado. Tinha então 48 utentes internos, entre os quais se contavam seis casais.
sábado, 11 de setembro de 2021
[0162] 5.6.1970 - N.º 1 do "Rouxinol, jornal escolar de Vila Viçosa
O exemplar que temos é precisamente o n.º 1, de 5 de Junho de 1970. Seis páginas apresentava o "Rouxinol", Jornal das Actividades Circum-Escolares da Escola Preparatória de D. João IV. A redacção e administração era da responsabilidade dos alunos e foi composto e impresso na Éborauto, Lda., em Évora. Apraz-nos registar que conhecemos quase uma dezena dos redactores do simpático jornalinho e elas e eles estão todos vivos, excepto o Dr. Alexandre Torrinha, um dos docentes da casa. Por uma questão de respeito, não reproduzimos nenhum dos textos assinados. Se, porém, algum desejar que o façamos, é óbvio que publicaremos com todo o gosto os trabalhos que deixaram no "Rouxinol". Dois, de quem temos o endereço electrónico, já os receberam os seus textos em casa. Faremos o mesmo com outros que leiam o que aqui escrevemos e nos indiquem o seu email, se não tiverem guardado esta preciosidade. Desconhecemos se houve outros números ou se o jornal se ficou pelo inicial.
Ficam aqui o cabeçalho e um texto não assinado, bem curioso.