[0290] Padre Joaquim José da Rocha Espanca. Assim, em grande, perto de nós, o nosso mais importante cronista

[0289] Há 60 anos: São Romão foi a última freguesia de Vila Viçosa a ter energia eléctrica

A notícia saiu no "Diário Popular" de 25 de Abril de 1962, pág. 20.

ESTÁ JÁ ELECTRIFICADO TODO O CONCELHO DE VIL VIÇOSA – S. Romão – Com inteira satisfação de toda a população da aldeia de S. Romão, no concelho de Vila Viçosa, foi inaugurada a luz eléctrica, importante melhoramento que era há muito solicitado. Presidiu ao acto o sr. governador civil do distrito, que era acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal. Estiveram também presentes muitas autoridades e toda a população beneficiada com este empreendimento. Usaram da palavra os srs. presidente da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal e o Governador Civil.

Com esta electrificação completa-se a distribuição de energia eléctrica a todo o concelho de Vila Viçosa. 

[0288] O Dr. Christian Garden, "famoso" médico ("britânico") de Vila Viçosa tem escultura na terra

Ele há cada uma!...

[0287] Passeata por Vila Viçosa

Passeata por Vila Viçosa, em data incerta, mas balizada entre 8 de Dezembro de 1943 (inaug. da estátua de D. João IV) e 11 de Janeiro de 1955, dia em que foi colocada a placa em bronze, oferecida pelo Brasil... em 1940. Foram só 15 anos de atraso...

[0286] Galhardetes da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa

[0285] Notícia do "Diário de Lisboa" (18.04.1956), mas como no início dela se verifica, a coisa terá acontecido a 16. Alguma bibliografia refere a data de 19

[0284] O economista calipolense Bento de Jesus Caraça, em 16 de Abril de 2001, já convertido ao euro... da lotaria

[0283] Passear em Vila Viçosa, visitar o castelo, é sempre bom, tal como era em 31 de Maio de 1959

[0282] Até a Tipografia Oliveira de Braga se interessou pelo pelourinho de Vila Viçosa... em 1987

[0281] Também em Vendas Novas, claro... e com o 31.º telefone da terra

[0280] Notícia de 29.12.1962. De Vila Viçosa para o Porto, do Porto para São Bento, assim se extraviou (sim? não?) um documento que devia estar em Vila Viçosa

[0279] O funeral do benemérito médico Dr. João do Couto Jardim, falecido a 14.11.1962

Mais uma gentileza de Augusto Casaca, esta foto do funeral do benemérito Dr. Jardim, e notícia do nosso arquivo pessoal. A figura sobre a qual incidiu a última palavra da indicação do AAC é o também saudoso Dr. Joaquim Torrinha, facilmente reconhecível.

[0278] O funeral do toureiro Juan González López, "Carnicerito de Méjico" (México), em Vila Viçosa, a 16.9.1947 (2/2 - ver post anterior)

[0277] O funeral do toureiro Juan González López, "Carnicerito de Méjico" (México), em Vila Viçosa, a 16.9.1947 (1/2 - ver post seguinte)

A senhora de branco, com véu preto, é a cavaleira tauromáquica de origem chilena (Antofagasta) "Conchita" Citrón, a "Deusa de Ouro", amiga de "Carnicerito", que toureou com ele no fatídico dia. As duas fotos cimeiras foram cedidas ao AVV pelo calipolense Augusto Casaca, a quem muito agradecemos; a terceira é do nosso arquivo pessoal.

[0276] De 2$20 para vinte e cinco tostões, mas com apoio social...

[0275] Tês tostões, por uma visita

Não o diz o bilhetinho, mas os 30 centavos pagavam uma entrada no Hospital da Santa Casa da Misericórdia, para se visitar um doente.

[0274] Memória saudosa de uma infelizmente falecida linha de caminho-de-ferro (ver post anterior)

[0273] Um convite tentador (e capuchinho)...

Documento gentilmente cedido pelo nosso amigo e patrício, pintor Augusto Casaca

Tratava-se de uma jantarada, patrocinada por António Carlos da Silveira Meneses (1855-1919, segundo o site Geneall - https://geneall.net/es/name/126128/antonio-carlos-da-silveira-menezes/), com a finalidade de solenizar o arranque dos trabalhos do prolongamento da linha férrea de Estremoz a Vila Viçosa, hoje desactivada. E onde seria o repasto? Nem mais, nem menos, que no extinto Convento dos Capuchos. Isto, em Agosto de 1904.

Quem era então, o Silveira Menezes? Tratava-se do sócio n.º 5 do Clube Literário e Recreativo de Vila Viçosa, e, no dizer de Armando Quintas (Revista de Cultura Callipole, n.º 21, 2014), "marido de Guiomar da Silveira Menezes" e "grande lavrador de Vila Viçosa e São Romão".

Por altura deste jantar, com cerca de 54 anos, o nosso homem estava prestes a casar (no ano seguinte) com a dita D. Guiomar Namorado de Aguiar (depois, da Silveira Menezes), que tinha 34 anos, portanto uns 20 menos que o noivo.

Segundo o Padre Joaquim Espanca, em 1888 o Menezes era o mordomo do Senhor da Piedade (Convento dos Capuchos), convento que ainda estava na posse da Fazenda, porque ninguém o queria comprar. Diz também o douto sacerdote que a Fazenda arrendava por 50 a 60 mil reis anuais as casas do complexo. Não admira portanto, que sendo o Menezes "tha man in charge" no antigo sítio fradesco, ali fizesse a jantarada comemorativa do início das obras dessa saudosa linha férrea, hoje falecida e em que ele estaria mais que interessado, como agricultor necessitado de escoamento dos cereais que nas suas propriedades se produziam.

[0272] O seu, a seu dono: descoberta autoria de dois autocolantes

Aqui no Arquivo de Vila Viçosa, tal como em toda a literatura e blogues que produzimos, somos MUITO a favor da atribuição de autorias - até porque já sofremos desse "mal" na nossa pele... Claro que nem sempre as colocamos, por não as conhecermos. Mas, uma vez por outra, lá surge quem nos elucide, o que MUITO se agradece. Dois casos desses constituem a matéria deste post, sobre dois autocolantes cujos feitores agora foram finalmente desvendados pelo nosso amigo Augusto Casaca, aliás, participante num deles. 

Eis o texto do post inicial:

[0018] Autocolante existente em Ephemera, Biblioteca e Arquivo de José Pacheco Pereira

O Centro Cultural Popular Bento Jesus Caraça esteve instalado durante alguns anos no Paço dos Bispos Deões, no Terreiro do Paço, ocupado após o 25 de Abril. Hoje, situa-se ali o riquíssimo Arquivo da Fundação da Casa de Bragança. Quem foi o autor deste autocolante? 

Viemos agora a saber que a autoria é de José Manuel Dias Silva, natural de Borba. Aqui fica então a paternidade da peça - que, esperamos, o Arquivo de José Pacheco Pereira também atribua.

E agora, o segundo caso:

[0058] Autocolante político, de autoria e organização partidária desconhecidas

Outro autocolante oferecido pelo amigo alandroalense António Jeremias, ao qual de novo agradecemos o simpático gesto.

Já este autocolante, edição do Centro Cultural Popular Bento de Jesus Caraça, é do mesmo José Manuel Dias Silva e dos irmãos pintores Casaca, Augusto e João Pedro.

[0271] Postal datado de 1956, de um tal Adriano que gostou da Sala de Leitura D. Manuel II no Paço Ducal. A dita, destinava-se a albergar investigadores com o devido conforto

[0270] Há 35 anos, comemoravam-se os 50 dos Bombeiros Voluntários de Vila Viçosa

[0269] "O Sousa", como era conhecido, fotógrafo afamado de Vila Viçosa. Por onde andará o seu espólio? (carimbo de Março de 1961)

[0268] "Trincheira", passodoble (ou pasodoble) interpretado por Maria José Valério (ver post anterior)

[0267] Ainda a cantora e o toureiro não haviam casado. Notícia de 6 de Março de 1961, do "Diário de Lisboa" (ver post seguinte, com a canção)

[0266] SOFAL: uma importante fábrica calipolense, com grandes memórias (e filiais em Arraiolos, Cano e Portimão)

 

[0265] Três quadras do cancioneiro popular de Vila Viçosa

[0264] Um desencantado com a monarquia...

Não se sabe quem era o remetente, nem o nome do destinatário deste postal, sequer a data em que foi enviado dentro de um envelope - embora um excerto evidencie que já estávamos em República (aquele "Agora menos valor tem, porque não serve para nada"). Mas lá que o sujeito não queria nada com a monarquia, isso é um facto... 

(para o ler com mais facilidade, faça como habitualmente: clique na imagem)

[0263] Craft Heritage: cervejas e bebidas espirituosas produzidas em Vila Viçosa, levam longe o nome da terra dos duques

Longe vão os tempos do estaminé do Chico Zé no Rossio, onde se produziam refrigerantes, nomeadamente os para sempre saudosos pirolitos. Por outro lado, Vila Viçosa, tão perto de Borba, não tem vinhos que a distingam. Mas hoje possui uma recente empresa de cervejas e bebidas espirituosas artesanais, a Craft Heritage - Beer & Spirits, pela qual ontem passámos (com simpática visita guiada por um dos dois proprietários) e nos impressionou pela variedade de produtos do seu catálogo, modernidade (até pioneirismo, em alguns aspectos, como é o caso do "gin ready to drink") e qualidade das instalações e equipamentos. Quanto à cerveja Libata, já a conhecíamos de a bebermos com agrado (nomeadamente na versão "blonde ale"), num estabelecimento de restauração da terra. Agora, adquirimos prometedora garrafa de Gin Cicerone... decerto outras se seguirão, talvez um rum, talvez uma vodka, talvez um whisky (todos da marca Cicerone). 

AQUI fica o link para o site da empresa que se situa no Parque Industrial de Vila Viçosa, via S2, n.º 26. Depois da qualidade dos famosos e consistentes mármores calipolenses, saudemos a "liquidez" destas novas libações libatas...